O custo da alimentação disparou em julho e novos aumentos são esperados em agosto. O custo representa mais da metade da Cesta Básica Total aceita pelo governo, um indicador que marca a linha da pobreza, de acordo com uma análise publicada hoje pelo jornal Ámbito Financiero.
Diante desse aumento no custo de vida, oito em cada 10 argentinos mudaram seus hábitos de consumo e começaram a adicionar ou eliminar itens alimentares de suas mesas.
Esse gasto varia de província para província. Em termos de variação mensal, os maiores aumentos foram registrados em Jujuy (+3,9%), Catamarca (+2,5%) e Corrientes (+2,5%). Em termos absolutos, Catamarca lidera com um aumento de 34 mil pesos, seguida por Corrientes (29.927 pesos), Jujuy (28 mil 213 pesos) e La Rioja (23 mil 139 pesos), detalha o relatório.
Entre os alimentos que mais tiveram aumentos de preço, acrescenta, estava o pão, que liderou os aumentos em quase todas as províncias, com aumentos acima de 5%. O açúcar também apresentou aumentos generalizados de 3% e 5%, com picos de 7,6% em San Juan e Misiones.
O café instantâneo aumentou de 2% a 3% na maioria dos distritos, enquanto os peitos de frango embalados subiram até 5%.
Em contrapartida, alguns produtos apresentaram queda, com os preços do milho enlatado caindo até 5,5% no Chaco, e o doce de leite caindo mais de 4% na Cidade de Buenos Aires, Chaco e La Pampa.
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