Representantes dos governos da Bolívia, Brasil, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, juntamente com autoridades dos povos indígenas da Amazônia, representantes de comunidades locais e afrodescendentes, líderes de organizações da sociedade civil e outros atores, se reunirão de hoje até sexta-feira, dia 22.

A reunião busca passar das palavras à ação, com o objetivo central de chegar a um consenso sobre uma declaração conjunta que consolide os acordos regionais, reflita as prioridades compartilhadas e oriente ações concretas para enfrentar os desafios climáticos, ambientais, econômicos, de segurança e sociais da Amazônia, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

A ministra das Relações Exteriores, Rosa Villavicencio, enfatizou que a região deve agir em conjunto porque o futuro da região e do planeta depende do que for feito hoje.

Entre os líderes confirmados estão o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e os ministros das Relações Exteriores e/ou ministros da Bolívia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

O primeiro dos eventos que comporão a cúpula ocorrerá na Hemeroteca Nacional Universitária durante este dia, onde será realizada a Abertura da Reunião Regional dos Diálogos Amazônicos.

Esse espaço contará com a presença do Ministro das Relações Exteriores Villavicencio e de delegações da Organização Nacional dos Povos Indígenas da Amazônia Colombiana.

A reunião também é uma continuação de um processo que começou com a Declaração de Belém de 2023, que estabeleceu 113 metas para preservar a Amazônia e reduzir as desigualdades, e que foi reforçada pelas Declarações de Paramaribo e Brasília.

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