Sob o nome de DC Safe and Beautiful Task Force (Força Operativa para uma DC Segura e Bonita), Trump destacou cerca de 800 efetivos da Guarda Nacional para as ruas e declarou que “nossa capital foi tomada por gangues violentas e criminosos sanguinários”.
Segundo o presidente, tudo isso justificou uma emergência de segurança pública, desculpa para uma ofensiva contra a criminalidade e os sem-teto.
O governador republicano da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, anunciou na véspera o envio de um contingente de 300 a 400 soldados da Guarda Nacional para DC, enquanto seu homólogo da Carolina do Sul, Henry McMaster, autorizou o envio de 200 membros desse corpo.
Por sua vez, o também governador republicano de Ohio, Mike DeWine, afirmou que seu estado enviaria 150 policiais militares a pedido do Departamento de Defesa.
Isso ocorre à medida que agentes federais e membros da Guarda Nacional começaram a aparecer em todo o Distrito de Columbia (DC), o que continua gerando resistência na cidade.
Na quinta-feira, a procuradora-geral Pam Bondi nomeou o “comissário de polícia de emergência” com poderes para aprovar qualquer nova política da polícia. Em uma diretiva, ela designou o chefe da Administração de Controle de Drogas (DEA), Terry Cole, para dirigir efetivamente essa força.
Um dia depois, o procurador-geral do DC, Brian Schwalb, entrou com uma ação em um tribunal federal da capital, na qual denunciou Trump pelo que chamou de “tomada hostil” da força policial da cidade.
Trata-se, afirmou ele, da ameaça mais grave à autonomia que o Distrito já enfrentou, “e estamos lutando para detê-la”, ressaltou a ação.
Desde que começou o envio de membros da Guarda Nacional para o Distrito de Columbia e aumentou a presença policial sob controle federal, os residentes da capital (com forte tendência democrata) têm expressado seu descontentamento por meio de vários protestos, o último dos quais ocorreu na véspera.
Um artigo recente do jornal Los Angeles Times apontou que, alheio às nuances, Trump tem falado de uma emergência para justificar grande parte de suas medidas.
A publicação mencionou as deportações de estrangeiros, as tarifas, o envio de tropas da Guarda Nacional a Los Angeles e agora sua intervenção agressiva na polícia de Washington.
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