De acordo com o último boletim emitido pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), a doença está se estendendo atualmente para as regiões do norte do país, com infecções já registradas em 52 províncias italianas, um aumento substancial em relação às 42 registradas na semana anterior.
Casos de febre do Nilo Ocidental foram detectados em 15 das 20 regiões dessa nação europeia, principalmente em Lazio e Campania, mas também incluindo Piemonte, Lombardia, Veneto, Friuli-Venezia Giulia, Liguria, Emilia-Romagna, Abruzzo, Molise, Apulia, Basilicata, Calabria, Sicília e Sardenha.
Entre os casos relatados, 126 eram da forma neuroinvasiva, incluindo 50 na Campânia e 47 no Lazio, sete na Lombardia, seis no Piemonte, cinco no Vêneto, quatro na Emília-Romanha, três na Calábria, dois na Sardenha e um em Friuli-Venezia Giulia e Basilicata.
A taxa de mortalidade, calculada com base nas formas neuroinvasivas relatadas e confirmadas até o momento, é de 15,1%, superior aos 14,0 pontos percentuais observados em 2024, mas ainda abaixo dos 20,0 pontos percentuais observados em 2018, afirma o documento.
A análise observa que, na Itália, “o pico de casos humanos do vírus do Nilo Ocidental geralmente é atingido em agosto, como mostram os dados de anos anteriores, embora seja difícil prever a tendência exata do número de infecções, que pode depender de muitos fatores, inclusive ambientais e climáticos”.
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