Terça-feira, Agosto 19, 2025
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Setor privado da Etiópia quer mais ação em mitigação climática

Adis Abeba, 14 ago (Prensa Latina) Antes da Segunda Cúpula Africana sobre o Clima (ACS2), o governo da Etiópia exortou hoje o setor privado a desempenhar um papel ativo nos esforços para mitigar a mudança climática.

O ministro de Estado de Planejamento e Desenvolvimento, Seyoum Mekonnen, disse que estão fazendo amplos preparativos para a ACS2, programada para 8 a 10 de setembro na capital, com discussões em andamento com líderes do setor privado e instituições financeiras.

Mekonnen enfatizou que a conferência fornecerá uma plataforma importante para avançar a agenda climática da África, gerar soluções para mitigar os impactos negativos e fortalecer a capacidade continental de lidar com a crise.

Destacando o papel do setor não-estatal, ele enfatizou que as empresas devem contribuir ativamente para a cúpula de forma profissional, financeira e intelectual, e que as melhores práticas climáticas da Etiópia serão apresentadas como parte do esforço continental.

“A ACS2 permitirá que os africanos não apenas façam suas vozes serem ouvidas globalmente, mas também demonstrem que o continente está na vanguarda de soluções climáticas inovadoras”, disse ele.

A Etiópia, em parceria com a Comissão da União Africana, sediará a Segunda Cúpula Africana sobre o Clima no Centro Internacional de Convenções de Adis Abeba, sob o tema “Acelerando as Soluções Climáticas Globais: Financiamento para o Desenvolvimento Verde e Resiliente da África”.

Os formuladores de políticas, profissionais, empresas e sociedade civil participarão com o objetivo de unificar a voz do continente na ação climática global, acelerando a adaptação, a mitigação e o crescimento verde, e catalisando compromissos financeiros e políticos ousados.

O evento também capacitará as comunidades, especialmente os jovens e os grupos indígenas, e promoverá parcerias equitativas e cooperação multilateral.

A iniciativa posiciona a África não apenas como uma região de linha de frente no combate aos impactos climáticos, mas também como uma potência de soluções globais.

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