Terça-feira, Agosto 19, 2025
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RPDC nega suposta mensagem aos Estados Unidos

Pyongyang, 14 de agosto (Prensa Latina) Kim Yo Jong, vice-chefe do Departamento de Comunicações e Propaganda do Partido dos Trabalhadores da Coreia (PKK), negou hoje que seu país pretenda enviar uma mensagem conciliatória aos Estados Unidos, aproveitando-se da cúpula entre os Estados Unidos e a Rússia.

A líder descreveu as especulações da mídia sul-coreana a esse respeito como “uma ilusão vã” e “um sonho doce e inoportuno”.

“Reiteramos mais uma vez que não temos motivos para nos sentarmos frente a frente com os Estados Unidos”, enfatizou.

As afirmações infundadas da imprensa sul-coreana ocorreram após a conversa telefônica da última terça-feira entre os principais líderes da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un, e da Federação Russa, Vladimir Putin.

Na ocasião, Putin compartilhou informações com Kim sobre a cúpula que realizará na próxima sexta-feira no Alasca com o presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo a mídia sul-coreana, o presidente do Comitê de Assuntos de Estado da RPDC, por meio de Putin, enviou a Trump uma mensagem sugerindo a possibilidade de uma cúpula entre os dois países.

Em um repúdio contundente a tais especulações, Kim Yo-jong enfatizou que Washington “continuará sendo a esperança para uma cúpula com a RPDC”.

A influente irmã de Kim Jong-un também afirmou que seu país não acredita em falsos atos de boa vontade da Coreia do Sul, como a remoção de alto-falantes ao longo da fronteira comum que, até recentemente, transmitiam propaganda subversiva contra Pyongyang.

Ela ressaltou que Seul está tentando enganar a opinião pública com supostas medidas de boa-fé e a falsa intenção de reconstruir as relações com a RPDC.

Em relação ao seu país, ela alertou: “Não removemos nenhum dos alto-falantes instalados ao longo da fronteira, nem pretendemos fazê-lo”.

Kim Yo Jong também condenou os exercícios militares Ulji Freedom Shield, que os Estados Unidos e a Coreia do Sul lançarão na Península Coreana na segunda-feira, dia 18, com a participação de outras nações aliadas, chamando-os de “uma confirmação inquestionável de sua hostilidade em relação à RPDC”.

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