De acordo com um relatório, isso representa uma desaceleração em relação ao aumento de 4,3% observado em maio e está em linha com a tendência moderada do consumo local.
O desempenho foi liderado pelos setores de têxteis, vestuário, calçados e artigos de couro, que cresceram 4,6% e contribuíram com 0,8 ponto percentual para o resultado geral, seguidos pelos setores de ferragens, tintas e vidro, com um aumento de 5,4% e uma contribuição de 0,4 ponto percentual.
Em contraste, as vendas em lojas especializadas de alimentos, bebidas e tabaco diminuíram 2,3%, uma redução de 0,2 ponto percentual.
Em termos de ajuste sazonal, acrescenta o Stats SA, as vendas permaneceram estáveis em junho em relação a maio, após variações mensais de 0,2% em maio e 1,1% em abril, o que aponta para uma relativa estabilidade no mercado interno.
Uma análise do segundo trimestre do ano mostra um crescimento mais robusto: as vendas aumentaram 3,7% em relação ao mesmo período de 2024, com têxteis, moda e calçados apresentando um aumento notável de 9,8% e uma contribuição de 1,6 ponto percentual, enquanto as lojas de departamento contribuíram com 2,8% e 1,2 ponto percentual, respectivamente.
A comparação entre o segundo e o primeiro trimestres revela um aumento de 0,9% nas vendas com ajuste sazonal, liderado novamente pelo setor de têxteis e calçados (3,7%), “outros” varejistas (1,8%), móveis e eletrodomésticos (2,8%) e ferragens (1,5%).
O único setor com impacto negativo foi o de alimentos e bebidas em lojas especializadas.
Especialistas locais atribuem a recuperação sustentada, porém discreta, do comércio varejista a fatores como a moderação inflacionária e a queda nos preços dos combustíveis, que deram aos consumidores maior margem de manobra para gastar. No entanto, alertam para a incerteza devido ao lento crescimento econômico e aos persistentes desafios estruturais no país.
De acordo com dados oficiais, o setor varejista, que é o maior empregador do setor privado sul-africano, continua a desempenhar um papel crucial na recuperação da economia nacional pós-pandemia.
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