Com uma delegação de 231 atletas e a ambição de superar o quinto lugar conquistado na primeira edição de Cali 2021, a ilha caribenha mergulha em um domingo de adrenalina, suor e sonhos. Dezesseis de seus representantes lutarão diretamente por um lugar no pódio, como protagonistas de um filme coletivo que se desenrola das brumas do amanhecer ao crepúsculo guarani.
Logo cedo, a Baía de Assunção será palco das finais A do double scull com Leduar Suárez e Roberto Paz, e da dupla sem timoneiro com Henry Heredia e Adel Gutiérrez. Os oito cubanos com timoneiro também almejam o pódio. Na prova de mountain bike cross-country em Agua Vista, Encarnación, María Cabrales e Randol Izquierdo buscarão conquistar as trilhas e montanhas. Já na Costanera, em Assunção, as rodas girarão incansavelmente no contrarrelógio individual de ciclismo de estrada, com Liannis Mesa, Karen Martínez e Amed Eduardo Marcos como os velozes protagonistas.
No campo de tiro, a tensão será medida em milímetros: Carlos Herrera, Adianet López e Melany Abréus competirão na pistola de ar 10 metros, enquanto Miguel Alejandro Hernández e Dayanis Montero mirarão alto no skeet.
Enquanto isso, o tatame verá o espírito dos judocas Yoel Hernández (-60 kg), Adel Fresneda (-66 kg) e Yainet Coronado (-48 kg) e no Centro Aquático Olímpico, Andrea Becali e Vladimir Hernández nadarão os 400 metros livre com braçadas ambiciosas.
Paralelamente, o badminton estreará em simples e duplas mistas; o handebol e o vôlei feminino enfrentarão a Argentina; e no arco e flecha, Elaimis García (recurvo) e Rosalicia Domínguez (composto) aprimorarão sua pontaria, enquanto Yunior Balón buscará uma vaga na final do sabre.
Para Cuba, cada dia em Assunção é mais do que uma competição: é um capítulo de uma história escrita com esforço, disciplina e o desejo de voltar para casa com o doce peso do metal pendurado no pescoço.
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