De acordo com o último relatório do Instituto Italiano de Saúde (ISS), publicado na quinta-feira no site do jornal Gazzetta del Mezzogiorno, o número de pessoas infectadas em outros países aumentou em 12 em comparação com o relatório anterior, enquanto uma pessoa foi adicionada àquelas que contraíram a doença na Itália.
A idade média dos pacientes é de 41 anos e 58% são homens, segundo o relatório, acrescentando que até agora todos os pacientes se recuperaram.
O plano para detectar e combater a doença continua a ser aplicado positivamente no país, cuja incidência está aumentando como resultado da mudança climática, com a expansão de seu agente transmissor, o chamado mosquito tigre (Aedes albopictus), e de particular preocupação são os casos autóctones.
Destes últimos, três foram confirmados na região de Emilia-Romagna e um na região de Veneto, ambas no norte da Itália, onde as investigações epidemiológicas estão em andamento, acrescentou a fonte.
O ISS também informou, sobre outros arbovírus sujeitos a atualizações mensais, que de 1º de janeiro a 29 de julho de 2025, foram registrados 32 casos confirmados de chikungunya, incluindo 30 casos associados a viagens e dois casos autóctones, localizados na região de Emilia-Romagna, com uma idade média de 46,5 anos e 53% de homens.
Foram detectados quatro casos de vírus Zika, todos importados, além de 23 casos de encefalite transmitida por carrapatos (TBE), todos infectados no país, com idade média de 52 anos, 57% do sexo masculino, sem mortes, e 38 casos de vírus Toscana, também todos autóctones, sem mortes até o momento.
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