A televisão Al Jazeera informou que nove cidadãos foram mortos por tiros militares em uma dessas instalações, localizada na cidade de Rafah, no sul do país.

Quatro civis foram baleados quando soldados das IDF abriram fogo contra grupos de pessoas reunidas em outro centro de distribuição perto do chamado Eixo Netzarim, construído pelo exército para dividir o enclave costeiro em dois.

De acordo com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, até sexta-feira, mais de 1.370 palestinos morreram desde 27 de maio em consequência de tiros disparados por militares uniformizados nesses locais, que foram estabelecidos pelos Estados Unidos e Israel, mas amplamente criticados pela ONU e ONGs por serem insuficientes e seletivos.

Fontes médicas relataram que dois civis foram mortos e vários outros ficaram feridos no domingo, após um bombardeio aéreo ter como alvo uma escola que abrigava pessoas deslocadas no bairro de Al-Amal, na cidade de Khan Yunis, no sul do país.

Três mortes e vários feridos também foram relatados em um incidente semelhante no bairro de Shuja’iyya, no norte da Faixa de Gaza.

Nas últimas semanas, diversas agências da ONU e organizações não governamentais denunciaram a grave crise humanitária que o território atravessa devido aos ataques e ao bloqueio imposto por Israel.

Diante de uma onda de críticas internacionais e crescente isolamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aliviou o cerco no último fim de semana, apesar da oposição de seus aliados de extrema direita no poder.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciou que vários caminhões carregados com medicamentos e equipamentos de saúde, necessários para fornecer serviços básicos, chegaram esta manhã.

A estação de televisão saudita Al Hadath informou que pelo menos dois veículos transportando combustível também entraram no país no domingo.

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