Em uma publicação em seu site, a ONU reiterou a necessidade de permitir a entrega urgente e contínua de alimentos, suprimentos médicos e combustível à população civil, vítima de violência, ataques, fome e doenças.

Ele também confirmou que sua equipe continuará a fazer os esforços necessários para alcançar os residentes locais.

Sem combustível, muitas instalações básicas não podem funcionar, desde estações de tratamento de água até a infraestrutura médica que ainda está de pé. Os moradores, agora à beira da inanição, são forçados a tomar medidas desesperadas em busca de alimentos, disse a trabalhadora humanitária Olga Cherevko.

“Quando estávamos dirigindo, vi um idoso na beira da estrada, sozinho, ajoelhado, pegando um punhado de lentilhas que foram derramadas no chão por um dos comboios anteriores”, disse ela.

Por sua vez, o Fundo das Nações Unidas para a Infância alertou que muitas mães não conseguem amamentar seus bebês porque não comem o suficiente e lhes dão grão-de-bico moído, pão e arroz, alimentos que não são adequados para bebês.

Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde lembrou a importância de um fluxo contínuo de suprimentos médicos.

Cherevko observou que as “pausas táticas” de Israel não são suficientes, dizendo que “centenas de milhares de litros de combustível são necessários todos os dias para fornecer energia, água, saneamento, assistência médica, telecomunicações de emergência e outras instalações essenciais.

Continuamos a ver vítimas entre os que buscam ajuda e mais mortes por fome e desnutrição. As pausas, por si só, não permitem o fluxo contínuo de suprimentos necessários para atender às imensas necessidades de Gaza, acrescentou.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 60.138 palestinos foram mortos e 146.269 ficaram feridos pelas forças israelenses desde 7 de outubro de 2023.

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