Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores pede esforços redobrados para garantir justiça às vítimas, erradicar a impunidade e desmantelar as redes criminosas que lucram com a exploração humana.
Sob o lema “Tráfico de pessoas é crime organizado: vamos acabar com a exploração”, a campanha das Nações Unidas destaca o papel central desempenhado pelas redes criminosas na perpetração desses crimes, afirma o comunicado.
O tráfico de pessoas continua a se expandir globalmente, levando vítimas através de fronteiras, intensificando a violência e prolongando os períodos de exploração, muitas vezes em formas cada vez mais sofisticadas e difíceis de detectar, observa o comunicado.
A declaração observou que as redes criminosas se aproveitam dos fluxos migratórios, das cadeias de suprimentos, das brechas legais e das plataformas digitais para lucrar com trabalho forçado, exploração sexual e coerção para cometer crimes, incluindo o tráfico de drogas.
A declaração ressalta a necessidade de fortalecer a resposta do sistema de justiça criminal, incluindo processos judiciais eficazes, cooperação transfronteiriça, rastreamento das finanças criminosas e o uso de tecnologias para desmantelar essas estruturas.
O Conselho Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico e à Exploração de Pessoas é responsável por combater o tráfico de pessoas e proteger as vítimas.
O Uruguai é um país de acolhimento de migrantes que chegam às suas fronteiras sem visto e viajam por países vizinhos sob risco de se tornarem vítimas de grupos criminosos.
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