A Comissão Europeia (CE) sugeriu excluir Israel do programa Horizonte Europa, mas Berlim e outras três nações bloquearam a medida durante uma reunião de embaixadores, disse a fonte.
Analistas dizem que o governo alemão enfrenta pressão interna, inclusive de seu parceiro de coalizão, o Partido Social Democrata, e de setores da oposição que questionam o apoio incondicional a Tel Aviv.
A pressão sobre a Alemanha vem mais de forças internas do que de outros Estados membros, disse um diplomata europeu citado pela fonte.
A Itália, aliada inicial de Berlim, está agora considerando mudar sua posição e negociar com as autoridades israelenses, de acordo com fontes.
Os observadores acreditam que a Alemanha poderia retificar sua posição nas próximas horas, enquanto a UE prepara uma votação urgente na próxima semana em Bruxelas.
A medida afetaria a cooperação científica com Israel, em meio às crescentes críticas à sua ofensiva militar em Gaza.
O chanceler federal Olaf Scholz enfrenta um dilema entre a coesão europeia e seus laços históricos com Israel, observa.
A possível suspensão reflete o desconforto na UE em relação ao conflito, embora persistam divisões sobre seu escopo, conclui o relatório.
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