De acordo com o site da entidade na quinta-feira, as erupções do Klyuchevskaya eram fracas antes do terremoto e, embora as erupções vulcânicas atingissem altitudes de 200 a 300 metros e pequenas quantidades de cinzas fossem liberadas, nesta ocasião o vulcão ejetou cinzas a uma altura de seis quilômetros.
Também foi observado que a atividade sísmica frequentemente influencia os vulcões de Kamchatka. Assim, em 20 de julho, após um terremoto, foram registradas emissões de gases do vulcão Avachinsky, atingindo altitudes de 200 a 300 metros, por isso os turistas foram aconselhados a não o escalar.
Apesar da ativação do vulcão Kliuchevskaya, o Parque Natural Kliuchevskaya permanece acessível aos visitantes, afirmou o órgão científico em comunicado.
Em 30 de julho, um forte terremoto atingiu a costa de Kamchatka, com magnitude 8,8, segundo diversas fontes. Foi o terremoto mais forte desde 1952. Seguiu-se uma série de tremores de magnitude 5,0.
De acordo com o Ministério da Saúde regional, uma pessoa ficou ferida. Parte da fachada de um jardim de infância em Petropavlovsk-Kamchatsky (capital daquela região no Extremo Oriente russo) desabou. Alerta máximo foi declarado na região.
Também foi declarado estado de emergência no distrito de Severo-Kurilsk, na região de Sakhalin, onde também ocorreram um terremoto e um tsunami.
O terremoto também causou um tsunami no Oceano Pacífico, uma ameaça para a qual autoridades do Japão, Estados Unidos e Filipinas foram alertadas.
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