Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter recebido com indignação a notícia dos eventos gravíssimos que levaram à prisão do funcionário e prometeu cooperar com as autoridades búlgaras na investigação.
“O Ministério condena veementemente essas ações inaceitáveis e afirma que este é um caso isolado, completamente contrário aos valores e à ética do diplomata da República Democrática do Congo”, afirmou o comunicado.
O ministério anunciou a retirada definitiva do funcionário em questão, bem como o levantamento de suas imunidades diplomáticas, “devido à evidente natureza e gravidade dos atos”.
Eles também comunicaram às autoridades búlgaras a posição e o compromisso do governo congolês com a plena cooperação, bem como a decisão de enviar uma missão conjunta do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Justiça congoleses a Sófia para acompanhar o caso junto aos órgãos competentes.
“O Governo da República Democrática do Congo deseja reafirmar sua determinação em esclarecer completamente este assunto, apurar responsabilidades e garantir que as medidas legais apropriadas sejam tomadas”, afirmou o comunicado.
Também reafirmou a política de tolerância zero de Kinshasa a qualquer abuso por parte de seus diplomatas.
A prisão ocorreu em 18 de julho de 2025, na fronteira entre a Bulgária e a Turquia, enquanto o funcionário viajava em um veículo com placas diplomáticas, como parte de uma viagem não autorizada pela embaixada à qual estava lotado.
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