Sexta-feira, Agosto 01, 2025
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A Guatemala tem reconhecido o tiro esportivo após medalhas olímpicas

Cidade da Guatemala, 31 de julho (Prensa Latina) Um ano após a histórica primeira medalha de ouro olímpica da Guatemala, conquistada pela atiradora Adriana Ruano, as autoridades reconheceram a crescente visibilidade deste esporte no país.

Após a emocionante medalha de bronze conquistada na mesma especialidade pelo atirador guatemalteco Jean Pierre Brol, sua chegada e apresentações na mídia, iniciativas importantes surgiram, destacou o jornal local Prensa Libre.

Ele mencionou a construção de novas instalações para o tiro esportivo, especialmente porque a associação aluga os estandes do Clube de Caça, Tiro e Pesca na Zona 2 da capital.

“Os trabalhos de terraplenagem começaram há dois meses em nosso terreno em San Cristóbal”, explicou Christian Bermúdez, presidente da Associação que representa esses competidores, conforme citado pelo jornal.

Ele acrescentou que está prevista a construção de quatro estandes combinados de tiro ao prato e tiro ao prato. “Nosso maior sonho é sediar uma Copa do Mundo e, com isso, já cumprimos os requisitos”, enfatizou.

Ele anunciou que investirão pelo menos 3 milhões de quetzales (quase US$ 400 mil) para comprar 60 máquinas de skeet (15 por fosso) e oito máquinas de fosso (duas por fosso).

“Sem dúvida, as medalhas em Paris (França) foram decisivas para o avanço do projeto com a Universidade do Occidente”, afirmou Bermúdez.

Ele também revelou que a Associação de Tiro com Armas de Caça está considerando adquirir um sistema de laser virtual para que os atletas possam treinar independentemente das condições climáticas.

Após superar a recepção em sua terra natal, entrevistas e intercâmbios com escolas e empresas, Ruano voltou a treinar e conquistou a medalha de bronze em abril passado na Copa do Mundo em Lima, Peru.

De acordo com a última atualização, ele ocupa a quarta posição no ranking mundial de tiro ao prato, com 5 mil 220 pontos.

Dias antes, Brol conquistou o ouro na Copa do Mundo em Buenos Aires, Argentina, e agora é o número um do mundo.

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