Em sua conta na rede social X, o ministro francês das Relações Exteriores divulgou o texto aprovado ontem pelos homólogos da França, Andorra, Finlândia, Espanha, Canadá, Austrália, Islândia, Irlanda, Malta, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Eslovênia e San Marino, no qual reiteraram seu compromisso com a solução de dois Estados.
A declaração foi emitida no final de uma conferência de dois dias na sede da ONU em Nova York e foi amplamente repercutida em solo francês na quarta-feira, em grande parte devido à mensagem de Barrot.
Os signatários exigiram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, além de expressarem preocupação com a crise humanitária no enclave palestino, que vem sendo atacado por Israel há 22 meses.
A convocação destaca a visão de dois Estados, palestino e israelense, vivendo lado a lado em democracia, paz, segurança e com fronteiras reconhecidas pelo direito internacional e pelas resoluções relevantes da ONU.
A França anunciou há alguns dias, na voz de seu presidente, Emmanuel Macron, que reconhecerá o Estado palestino em setembro, no segmento de alto nível da Assembleia Geral da ONU. Se essa decisão se concretizar, aumentará para 150 o número de países que tomaram essa medida, com a França se tornando o primeiro do Grupo dos Sete (G7) e os três membros permanentes ocidentais do Conselho de Segurança da ONU a fazê-lo.
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