Domingo, Agosto 03, 2025
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Amigos da Carta da ONU exigem medidas urgentes para a Palestina

Caracas, 30 de jul (Prensa Latina) O Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações apelou às Nações Unidas para que adotem hoje, com urgência, medidas decisivas para alcançar uma paz justa e duradoura na Palestina.

Em seu discurso de ontem na Conferência Internacional de Alto Nível sobre a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, o Representante Permanente Suplente da Venezuela, Joaquín Pérez, falou em nome do bloco.

O diplomata enfatizou a necessidade de tomar medidas concretas para pôr fim à colonização, ocupação e violência sistemática contra o povo palestino, com o objetivo de garantir a paz por meio da justiça, publicou o Ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, no Telegram.

A mensagem na rede social, acompanhada de um trecho audiovisual do discurso de Pérez, afirmava que, para garantir a paz com justiça, “é essencial exigir que os Estados Unidos cessem sua cumplicidade com Israel”.

Esse conluio se manifesta “no uso do poder de veto em órgãos das Nações Unidas e no fornecimento direto de armas e recursos econômicos que perpetuam a ocupação ilegal da Palestina”, observou.

Pérez reafirmou, em nome do Grupo de Amigos, o compromisso de resolver “um dos conflitos mais dolorosos do nosso tempo”.

Ele também reafirmou seu total apoio à causa palestina e sua inabalável solidariedade a esse povo em sua luta por autodeterminação e liberdade, incluindo a independência de um Estado da Palestina soberano e viável, baseado nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital.

Tudo isso, afirmou, está em conformidade com as resoluções relevantes adotadas pela ONU e a solução de dois Estados.

Ele também apelou à urgência de se alcançar um cessar-fogo imediato, incondicional, permanente e plenamente respeitado, bem como à interrupção do fornecimento de armas, munições e equipamentos a Israel, o que considerou crucial “para facilitar a assistência humanitária aos civis palestinos”.

Da mesma forma, reiterou o apelo pela libertação de todos os reféns e detidos, incluindo os milhares de palestinos mantidos em cativeiro em prisões israelenses.

O Representante Permanente Adjunto da Venezuela na ONU propôs quatro princípios para orientar a visão coletiva sobre o caso palestino, que considerou “uma profunda mancha na consciência da comunidade internacional e na credibilidade de seu sistema”.

Nesse sentido, defendeu a paz por meio da justiça, não da força; a soberania e a autodeterminação palestinas; narrativas de paz, dignidade e coexistência; e responsabilidade e ação internacionais.

Nesse sentido, o embaixador solicitou ao Conselho de Segurança que agisse de forma concertada “para exercer plenamente suas responsabilidades e, assim, não apenas enfrentar a crise atual, mas também resolver este conflito de uma vez por todas”.

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