Quarta-feira, Julho 30, 2025
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A maior ameaça do mundo é o fascismo, diz Daniel Ortega

Manágua, 29 jul (Prensa Latina) O copresidente da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou aqui que a maior ameaça para o mundo atual é o fascismo e o racismo, que promovem guerras e massacres como os realizados por Israel contra o povo palestino.

Durante uma cerimônia para comemorar o 71º aniversário do nascimento do eterno comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, o líder sandinista disse que as forças israelenses estão destruindo um povo inteiro.

“Simplesmente porque os governantes de Israel, eu não culpo o povo de Israel, são os governantes de Israel que, em conluio com os governantes ianques e europeus, querem dominar toda a região porque há muita riqueza lá”.

“Eles querem fazer desaparecer os povos que puderem, como querem fazer desaparecer o povo palestino, e não conseguirão, porque os povos, mesmo nas piores circunstâncias, nas condições mais difíceis de escravidão, os povos finalmente conseguiram quebrar as correntes e se libertar dos opressores”, enfatizou.

Por outro lado, ele se referiu à política de pilhagem e roubo das potências americanas e europeias, lembrando que, nos territórios da nação do norte, os verdadeiros proprietários eram os indígenas norte-americanos.

“E eles vêm, tomam conta, matam, e agora acontece que eles são os donos desse território que não lhes pertence”, enfatizou.

De acordo com Ortega, o dia da rebelião nos Estados Unidos chegará e ele ressaltou que se um latino-americano, um nicaraguense ou um venezuelano quiser ir para aquele país em busca de trabalho e melhores condições de vida, não poderá fazê-lo agora, devido à política implementada por Washington contra os migrantes.

A comemoração, que ocorreu no Centro de Convenções Olof Palme, também contou com a presença da copresidente Rosario Murillo, do presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Gustavo Porras, do ministro das Relações Exteriores, Valdrack Jaentschke, do embaixador venezuelano no país, Javier Arrúe, bem como de membros do Gabinete do Governo e da Juventude Sandinista de 19 de julho.

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