A imprensa europeia refletiu que vários desses comentários trazem ressalvas, nuances e pouco entusiasmo, enquanto outros acolhem o pacto como uma forma de evitar uma escalada da guerra comercial.
Há também aqueles que o veem como um ato de submissão ao presidente dos EUA, Donald Trump.
Foi o que disse o primeiro-ministro francês François Bayrou em uma mensagem em sua conta no X, na qual ele se referiu ao pacto firmado entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos como o Acordo Von der Leyen-Trump.
Os dois homens formalizaram o acordo no domingo em uma reunião na Escócia.
É um dia sombrio, escreveu Bayrou, quando uma aliança de povos livres, unidos para afirmar seus valores e defender seus interesses, se resigna à submissão.
Por sua vez, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez elogiou o esforço feito pela CE e a atitude construtiva e negociadora de Von der Leyen, mas também demonstrou sua falta de entusiasmo.
Enquanto isso, o primeiro-ministro belga, Bart De Wever, disse que estava aguardando todos os detalhes do novo acordo comercial.
Enquanto isso, o chanceler alemão Frederich Merz descreveu como positivo o fato de a Europa e os Estados Unidos terem chegado a um consenso, evitando assim uma escalada desnecessária nas relações comerciais transatlânticas.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, argumentou que a base de 15%, se incluir o apoio anterior às tarifas, que era em média de 4,8%, é sustentável, embora ela tenha enfatizado que os detalhes teriam de ser estudados.
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