Em representação do Movimento Estatal de Solidariedade com Cuba (MESC), que reúne mais de 60 organizações, slogans como “Abaixo o bloqueio dos Estados Unidos”, “Cessem a hostilidade contra o povo cubano” ou “Viva o 26 de julho” foram entoados durante o desfile.
Em um manifesto lido no final da marcha, nas proximidades do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, foi destacada a tradicional manifestação para comemorar o 72º aniversário do assalto aos quartéis cubanos de Moncada e Céspedes, em 26 de julho de 1953, liderado por Fidel Castro.
“Esta gesta heroica contra a ditadura de Batista, imposta pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba”, marcou o início da Revolução, “cuja vitória em 1959 significaria o fim da hegemonia norte-americana e da opressão e exploração do povo cubano”.
O texto, entre outros detalhes, ponderou as conquistas sociais da Revolução, especialmente em temas como saúde, educação e cultura, além de elogiar o sistema democrático cubano.
Da mesma forma, apontou que a maior das Antilhas foi agredida pelos EUA, que tentaram invadi-la; introduziram pragas agrícolas e doenças humanas em seu território, e pela base ilegalmente ocupada
de Guantánamo e até mesmo por via aérea.
Ele também mencionou a injustiça do cerco econômico, financeiro e comercial estabelecido por Washington há mais de 60 anos, ao qual se somaram as 242 medidas de endurecimento do bloqueio estabelecidas por Donald Trump.
Ele lembrou também que o governo Trump voltou a incluir Cuba na lista de países promotores do terrorismo, sendo, ao contrário, uma vítima desse flagelo, “perpetrado impunemente a partir do território americano pela extrema direita cubano-americana com o consentimento do governo ianque”.
mem/ft/mb