Em sua mais recente coletiva de imprensa semanal, o Presidente da República, José Raúl Mulino, disse que havia solicitado ao Conselho de Ministros que acelerasse a apresentação da lei ao legislativo, para que ela pudesse estar pronta em agosto, antes de sua visita ao Brasil, um dos maiores exportadores do combustível.
De acordo com o presidente, é essencial expandir a produção de cana-de-açúcar no Panamá e gerar mais empregos. A meta é que 10% de cada galão de combustível seja de etanol, o que ele espera que reduza os custos.
Por outro lado, o secretário de energia, Juan Manuel Urriola, disse que o país já está se preparando para eliminar os impostos sobre as importações de etanol, embora tenha advertido que há questões pendentes, como a definição da empresa responsável por essas importações.
Cristina Thayer, diretora executiva da Associação de Açúcar e Álcool do Panamá, também explicou ao jornal La Estrella de Panamá que certas decisões do governo precisam ser tomadas e certas ações precisam ser tomadas para implementar o plano.
Com relação a isso, ela disse que, para começar a mistura, é necessário que a produção agrícola seja semeada. A mistura teria de começar algum tempo depois que o programa como tal fosse lançado, com investimentos, contratações e construção de infraestrutura, enfatizou.
O setor de etanol também poderia atrair investimentos estrangeiros, embora inicialmente se espere que os principais beneficiários sejam as usinas locais.
Os industriais estimam que cerca de 30.000 empregos serão gerados nos primeiros seis anos.
De acordo com especialistas, o uso desse aditivo limpo beneficia a saúde, o meio ambiente e reduz as emissões de carbono, contribuindo assim para as mudanças climáticas. Eles também destacam que o uso do etanol ajuda a economia e gera empregos, enquanto a mistura com a gasolina permite que os distribuidores usem gasolina de menor octanagem e menor custo como base, o que permite economias e margens financeiras significativas.
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