O comunicado afirma que, nas últimas semanas, a crise humanitária na Faixa de Gaza se agravou e as violações de direitos humanos aumentaram.
Isso também ocorreu na Cisjordânia, território palestino ocupado para o qual o Parlamento israelense aprovou uma moção na véspera solicitando sua anexação a Israel.
O governo da República Oriental do Uruguai reitera seu apelo urgente a Israel para que permita o acesso à assistência humanitária por meio das Nações Unidas e com base nos princípios do Direito Internacional Humanitário, a fim de resolver a fome que se alastra em Gaza, de acordo com o comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
O Uruguai rejeita qualquer ação que promova mudanças territoriais ou demográficas nos Territórios Palestinos Ocupados e reafirma seu apoio à solução de dois Estados, com dois Estados vivendo lado a lado em paz, de acordo com as fronteiras de 1967, acrescenta.
A declaração conclui que “esta é a única alternativa que respeita o princípio da autodeterminação dos povos e seu direito inalienável de viver em paz. Desta forma, mais uma vez nos unimos à vontade da grande maioria dos membros da comunidade internacional.”
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