Em sua conta na plataforma de mídia social X, o presidente descreveu a organização multilateral sediada na capital como uma protetora universal da ciência, dos oceanos, da educação, da cultura e do patrimônio mundial.
A saída dos Estados Unidos da UNESCO não enfraquecerá nosso compromisso com aqueles que defendem essa luta, enfatizou.
Trump anunciou hoje a saída de Washington da organização, usando argumentos semelhantes aos expressos há oito anos, quando tomou a mesma decisão durante seu primeiro mandato.
O líder da Casa Branca acusa a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de ser “pró-palestina”, de ser excessivamente progressista e de estar muito distante dos princípios que ele promove, particularmente o de “América em Primeiro Lugar”.
Para a Diretora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, essa postura viola os princípios do multilateralismo.
Em um comunicado, ela descreveu a medida de Trump, que entrará em vigor em dezembro de 2026, como previsível.
Por mais lamentável que seja, esse anúncio foi antecipado, e a UNESCO se preparou para isso, disse ela, referindo-se às reformas estruturais e à diversificação das fontes de financiamento empreendidas.
De acordo com Azoulay, graças a esses esforços, a tendência de queda na contribuição dos EUA, que gira em torno de apenas 8% do total, foi compensada.
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