Em um comunicado intitulado “Antes que seja tarde: unidade agora ou derrota amanhã”, o chefe de Estado enumera esses elementos.
Ele observa, em primeiro lugar, que cada um dos candidatos do campo nacional-popular tem a mesma origem ou raiz de ativismo político, como o Movimento ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP).
Ele também observa que cada um pertence a uma geração indiscutivelmente formada no calor do Processo de Mudança (2005-2025).
Ele também destaca que cada um representa tanto uma renovação quanto uma continuação deste projeto emancipatório que o MAS-IPSP lidera há duas décadas.
Ele reflete sobre isso e argumenta que é um erro político e contradiz a dialética considerar a renovação como negação da continuidade ou a continuidade como negação da renovação.
Ele questiona se existem outros fatores de unidade, e acredita que sim.
Entre outras razões que considera significativas, acrescenta que uma alta porcentagem da população votante não quer votar em nenhum dos partidos de direita, pois sabe que isso resultaria na pilhagem dos recursos naturais do país.
Ele alerta que essa situação geraria acentuadas desigualdades sociais, a precariedade do emprego e da renda, a suspensão de obras públicas municipais e a renúncia à soberania nacional.
Arce observa que, até o momento, nenhuma das pesquisas ou pesquisas de opinião indica que um dos candidatos do Nacional Popular possa avançar para o segundo turno; portanto, somente uma ampla aliança garantirá esse objetivo.
O presidente enfatiza que o objetivo estratégico das forças de esquerda na Bolívia é impedir que os representantes da direita destruam a todo custo “as conquistas sociais, os direitos políticos e os avanços em soberania que construímos ao longo destes 20 anos (…)”.
Ele conclui que um fator muito importante de unidade é “(…) nossa postura anti-imperialista, antineoliberal, anticolonial, anticapitalista e antipatriarcal”.
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