Na semana passada, comemorou-se o Dia Nacional de Prevenção do Suicídio, e soube-se que pessoas com mais de 80 anos e jovens de 20 a 24 anos têm as taxas mais altas desse flagelo.
A tendência é de aumento desde o ano 2000, embora em 2024 a taxa de suicídios tenha sido de 21,35 por cada 100 mil habitantes. Houve uma ligeira diminuição em relação ao pico registrado em 2022 (23,2).
A comparação por sexo mostra uma diferença persistente e, no ano passado, a taxa foi de 33,3 em homens e 10,1 em mulheres, uma diferença que se mantém consistente desde 2000.
Quanto à distribuição por idade, as taxas mais altas de suicídio foram registradas em idosos.
O grupo de 85 a 89 anos apresentou uma taxa de 38,2 por 100 mil habitantes, seguido pelos maiores de 90 anos (37,6).
O terceiro lugar foi ocupado pelo grupo de 20 a 24 anos, com uma taxa de 33,2, a mais alta registrada historicamente para essa faixa etária. Este dado ressalta a necessidade de continuar fortalecendo as estratégias de prevenção voltadas para os jovens.
As tentativas de autoeliminação são muito maiores entre as mulheres e entre os jovens, de acordo com dados digitalizados e coletados em salas de emergência em todo o país.
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