Os manifestantes convocaram a protesto contra a normativa que representa um retrocesso em termos de direitos, afirmaram na convocatória.
O Partido Comunista do Trabalho, o Movimento Caamañista, o Movimento Popular Dominicano, o Partido Pátria para Todos, a Força da Revolução e a Referência da Esquerda Dominicana sustentaram que o texto reforça a impunidade da corrupção e viola os direitos das crianças.
Além disso, sustentam que viola o direito das mulheres de decidir sobre seu corpo e também não garante a vida e a dignidade delas ao excluir as três causas para a interrupção da gravidez, entre elas quando a gravidez representa um perigo para a vida da gestante.
As organizações afirmaram que o Partido Revolucionário Moderno (PRM), por ser maioria no Congresso, tem todas as possibilidades de promover avanços no conteúdo do Código Penal.
No entanto, alertaram que o texto aprovado em primeira leitura no Senado demonstra que não representa a vontade popular, expressa nas audiências públicas realizadas no ano passado.
Defenderam um Código Penal moderno que seja resultado do consenso dos diferentes setores sociais e políticos.
As organizações progressistas apelaram ao presidente da República, Luis Abinader, para impedir a aprovação de um código que, alertaram, mantém o país entre os mais atrasados da região.
A concentração em frente ao Palácio Presidencial está prevista para as 10h, hora local, deste domingo.
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