O diretor-geral do Escritório de Comunicação Social do Governo em Gaza, Ismail Thawabta, destacou que mais de dois milhões de pessoas vivem sob bombardeios, fome e privação das necessidades mais básicas da vida.
Além disso, alertou sobre a destruição total da infraestrutura, o colapso do setor de saúde e a grave escassez de alimentos, água e medicamentos.
Ele também alertou para o agravamento da fome no território e o fracasso das iniciativas internacionais para obter algum alívio, enquanto, segundo ele, centenas de caminhões de ajuda continuam parados do outro lado da fronteira.
Diante dessa situação, Al-Thawabat exigiu o estabelecimento de corredores humanitários seguros e permanentes sob supervisão internacional, a eliminação da politização da ajuda e o fim de sua manipulação.
Além disso, exigiu uma investigação urgente sobre a fome provocada por Israel e a responsabilização dos seus responsáveis.
O funcionário considerou necessário levantar o bloqueio à Faixa de Gaza e também deter a agressão militar e as políticas de deslocamento, fome e destruição.
Nesse sentido, ele pediu à União Europeia que rompesse “o ciclo de cumplicidade política e moral e adotasse medidas práticas e imediatas para se livrar de qualquer cumplicidade no genocídio” contra o povo palestino.
A mera emissão de declarações formais já não é suficiente, o bloco deve ativar os mecanismos internacionais de responsabilização, entre os quais se destaca a suspensão imediata do Acordo de Associação Europeu com Israel, enfatizou.
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