Em particular, a Agência Meteorológica Estatal (Aemet) emitiu recentemente um alerta vermelho (risco extremo) para temperaturas máximas no leste, sul e oeste da Gran Canaria.

As temperaturas estão ultrapassando os 40 graus, não apenas na Gran Canaria, mas também na cidade de Sevilha, geralmente quente, onde recordes semelhantes se repetem, assim como em Granada e Huelva.

De qualquer forma, a Aemet recomendou extrema cautela no restante do arquipélago, com Lanzarote e Fuerteventura em alerta laranja, com uma amplitude máxima de 37/39 graus, e La Palma, La Gomera, El Hierro e Tenerife em alerta amarelo, com temperaturas de 34/35 graus.

Um dos maiores perigos do calor é o risco de incêndios florestais, razão pela qual também foi emitido um alerta de calor para essa possibilidade em El Hierro, La Palma, La Gomera, Tenerife e Gran Canaria.

As altas temperaturas e as ondas de calor causaram 1.189 mortes, segundo o Instituto de Saúde Carlos III, destacando que as mortes relacionadas a esse problema ocorreram de maio a junho deste ano.

Em Madri, as temperaturas médias desta semana estão acima de 38 graus.

A entidade, que responde ao Ministério da Ciência, observou que entre 16 de maio e 13 de julho de 2025, o número de mortos ultrapassou 1.000, com base em dados do sistema de monitoramento diário de mortalidade (MoMo).

Representantes do Observatório de Saúde e Mudanças Climáticas (OSCC) e do Instituto de Saúde Carlos III analisaram a evolução das temperaturas extremas e seu impacto na população nas últimas semanas.

Apesar dos alertas para que os cidadãos sempre carreguem garrafas de água, evitem caminhar excessivamente ou pratiquem exercícios em períodos de sol forte, algumas pessoas ignoram as recomendações, enquanto outras, com o trabalho árduo nas ruas, sofrem mais com as consequências do clima.

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