Quinta-feira, Julho 31, 2025
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O custo do transporte está subindo novamente, o povo sofre os efeitos

Buenos Aires, 16 de julho (Prensa Latina) As tarifas de 103 linhas de ônibus da Região Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) voltaram a subir hoje, mais um golpe no bolso dos trabalhadores, que são os maiores usuários do transporte público na Argentina.

A atualização tarifária, aplicada a partir da meia-noite, para as rotas sob a égide do governo nacional corresponde à terceira e última parcela do aumento de 21,52% determinado pelo Ministério dos Transportes para a AMBA, que inclui a capital e cerca de vinte municípios da província homônima que a circundam.

A tarifa varia de quase 500 pesos para viagens curtas a mais de mil para viagens mais longas, já que o custo da passagem é medido por trechos para viajantes com cartão SUBE registrado; aqueles sem cartão registrado no governo pagam três vezes mais. Segundo o governo, esse aumento visa incentivar o registro do cartão.

O aumento acumulado é ainda maior do que a taxa de inflação medida pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), que foi de 15,1% durante todo o primeiro semestre do ano.

A atualização tarifária corresponde à terceira e última fase do aumento implementado pela Secretaria Nacional de Transportes no final de maio. O primeiro aumento foi feito no dia 23 daquele mês, elevando a tarifa mínima de 371,13 para 397,11 pesos, e o segundo aumento foi feito em 16 de junho, elevando-a para 424,91 pesos para a tarifa curta.

O Governo Nacional confirmou que o subsídio direto aos passageiros por meio da Tarifa Social Federal será mantido. Isso permite que os grupos beneficiários viajem com tarifa reduzida, com a tarifa mínima a partir de 202,95 pesos, de acordo com a agência de notícias Noticias Argentinas.

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