Em junho, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções administrativas e civis a dois bancos mexicanos e a uma corretora por suposta lavagem de dinheiro e vínculos com o crime organizado, embora sem apresentar provas.
“Se tivermos informações conclusivas que comprovem atividades ilícitas por parte dessas três instituições financeiras, agiremos com todo o rigor da lei. No entanto, até o momento, não temos nenhuma informação a esse respeito”, afirmou o Departamento do Tesouro em um comunicado na noite passada.
A pasta esclareceu que as multas informadas na terça-feira pela Comissão Nacional de Bancos e Valores Mobiliários aplicadas ao CI Banco, Intercam e Vector Casa de Bolsa correspondem àquelas informadas no comunicado de 25 de junho.
Acrescentou que o valor atualizado no final de junho, 185 milhões de pesos (9,8 milhões de dólares), é o resultado do não cumprimento de processos administrativos, como resultado de revisões regulares que foram notificadas em tempo hábil antes dessa data, no âmbito de seus regulamentos.
O Departamento do Tesouro reiterou seu compromisso de fortalecer a supervisão permanente das instituições financeiras, bem como de garantir total transparência e conformidade regulamentar para evitar afetar os usuários e manter a confiança no sistema financeiro nacional.
As autoridades mexicanas confirmaram em 9 de julho que o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou uma prorrogação de 45 dias das ordens que restringem determinadas transferências de fundos com as três instituições financeiras.
O Ministério da Fazenda declarou na ocasião que a decisão foi resultado do diálogo e da colaboração entre o governo mexicano e as autoridades financeiras do país vizinho.
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