O legislativo, liderado por Jorge Herrera, do partido Panameñista, não conseguiu estabelecer esses grupos de trabalho, especialmente os mais controversos, como os de Credenciais e Governo, onde a competição é entre o partido governista Realizando Metas (RM) e a coalizão independente Vamos.
De acordo com o deputado Luis Eduardo Camacho, do RM, eles apostam em alianças com outros partidos e apoiam a proposta da ex-presidente da Assembleia, Dana Castañeda, para presidir a cobiçada comissão de Credenciais, responsável, entre outras funções, pela aprovação de importantes cargos executivos.
De acordo com os cálculos estabelecidos pelo regulamento, a bancada do RM terá dois representantes em cada uma das comissões, exceto a de Orçamento.
Na véspera, a liderança legislativa se reuniu, sem chegar a um consenso sobre o assunto, com os diversos líderes das bancadas: Roberto Zúñiga (Vamos); Ernesto Cedeño (Seguimos); Yuzaida Marín (RM); Jairo Salazar (Partido Revolucionário Democrático); Medin Jiménez (Partido Panamanista); e Johan Guevara (misto).
Na semana passada, vários deputados manifestaram seu descontentamento com o fato de o RM não estar apresentando a lista de seus candidatos, o que estava atrasando a formação das comissões.
O deputado Cedeño explicou que, caso não haja acordo entre as partes, o regulamento interno estabelece que seja realizada uma eleição no plenário legislativo. Uma vez definidos os membros de cada comissão, estas se reunirão internamente para eleger suas respectivas diretorias, incluindo o presidente e outros cargos importantes.
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