O regulamento, aprovado em abril, mas em vigor desde terça-feira, supostamente busca proteger a segurança nacional, de acordo com o governo finlandês, que o justifica pelo contexto geopolítico após o início da operação militar especial russa na Ucrânia em 2022.
HÃñkkÃñnen enfatizou que essa proibição era uma reforma há muito esperada, referindo-se ao longo histórico de tensões fronteiriças com a Rússia, que compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Finlândia.
A lei afeta pessoas físicas e jurídicas com mais de 10% de propriedade russa ou bielorrussa, mas exclui residentes permanentes e portadores de licenças especiais.
Os analistas dizem que a medida pode ter um impacto especial nas regiões de fronteira, como a Carélia do Sul, onde os investidores russos adquiriram várias propriedades de férias na última década. A medida ocorre no momento em que a Finlândia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte ( ) desde 2023, fortalece sua cooperação militar com os EUA e a Suécia diante do que considera ameaças híbridas de Moscou.
Por sua vez, o Kremlin ainda não reagiu oficialmente, embora fontes diplomáticas prevejam uma possível retaliação comercial contra empresas finlandesas na Rússia.
A Finlândia se junta a países como a Polônia e os Estados Bálticos, que implementaram restrições semelhantes desde o início do conflito ucraniano.
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