Convocados pela Federação de Estudantes Universitários do Equador (FEUE), os jovens se reunirão esta tarde na capital, na Praça Indoamérica, em frente à Universidade Central.
O líder da FEUE, Nery Padilla, destacou que a Lei Orgânica de Integridade Pública, por exemplo, visa a demissões em massa, o que significaria menos professores nas universidades e, portanto, menos vagas para ingressar em instituições de ensino superior.
Na terça-feira, Marcela Arellano, presidente da Confederação Equatoriana de Organizações Sindicais Livres (Ceosl), apresentou uma nova denúncia de inconstitucionalidade contra a lei.
A disposição polêmica estabelece reformas no judiciário, mudanças nos contratos públicos, endurece as penas para adolescentes para que sejam julgados como adultos, inclui modificações no sistema de cooperativas financeiras e bancos e extingue o sistema de sobretaxas e juros para grandes sonegadores de impostos.
Em 11 de julho, sindicatos e organizações de professores marcharam em frente ao Tribunal Constitucional em Quito para protestar contra a Lei de Integridade Pública, promovida pelo governo de Noboa e aprovada pela Assembleia Nacional. Estudantes, juristas e cidadãos denunciaram o retrocesso nos direitos com essa e outras medidas aprovadas recentemente.
Ao mesmo tempo, nesta quarta-feira, os estudantes universitários exigirão melhorias no ensino superior público.
“Exigimos uma educação digna, gratuita e de qualidade. Abaixo as leis que só beneficiam alguns”, disse a FEUE em sua convocação para a mobilização.
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