O governo identificou quatro prioridades estratégicas: a assistência de guerra a Kiev, a preparação da defesa europeia para 2030, a resiliência às ameaças híbridas e o fortalecimento da cooperação UE-OTAN.

Patrocinaremos de forma consistente a assistência europeia às necessidades ucranianas, disse a declaração oficial, enfatizando a necessidade de fechar lacunas críticas nas capacidades industriais de defesa.

Os analistas observam que Copenhague está buscando integrar as lições do conflito ucraniano, promovendo vínculos entre as indústrias de defesa europeias e de Kiev como a peça central de sua estratégia.

O Ministro da Defesa da Dinamarca, Troels Lund Poulsen, apresentará hoje em Bruxelas planos para coordenar melhor as respostas a ataques cibernéticos e campanhas de desinformação, classificadas como ameaças híbridas prioritárias.

A agenda inclui o fortalecimento das sinergias com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), especialmente no desenvolvimento de inteligência e tecnologia, embora os especialistas alertem para possíveis sobreposições nas estruturas de comando.

Essa abordagem reflete a postura rígida dos países nórdicos em relação à Rússia, contrastando com as reservas de membros como a Hungria e a Eslováquia em relação à escalada militar.

A iniciativa dinamarquesa ocorre no momento em que a UE debate seu sétimo pacote de sanções contra Moscou e um novo financiamento militar para Kiev, no valor de cinco bilhões de euros.

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