O relatório, apresentado pelo Primeiro-Ministro Manuel Marrero, incluiu uma análise da implementação das medidas adotadas desde dezembro de 2023 até o momento.
Marrero enfatizou que o programa governamental inclui 10 objetivos gerais, 87 objetivos específicos, 269 ações concretas e 230 indicadores e metas.
Até o momento, foram elaboradas três versões do documento, as quais foram discutidas e ajustadas para implementação pela administração pública. Ele enfatizou que, apesar dos esforços dos Estados Unidos para prejudicar a economia cubana por meio do bloqueio econômico, comercial e financeiro, o país continua avançando em seus esforços de recuperação.
O chefe de governo denunciou as políticas de Washington como visando limitar a renda estrangeira, intimidar parceiros comerciais e desestimular o investimento estrangeiro, com o objetivo de causar um colapso econômico de curto prazo.
No entanto, ele observou que também existem desafios internos, como a persistência de práticas antigas, a falta de inovação na implementação de soluções e a insuficiente difusão de boas experiências.
Em relação à questão fiscal, foi relatado que, embora tenha sido projetado um déficit para o primeiro trimestre do ano, foi registrado um superávit equivalente a 21% do planejado.
Quatro províncias, incluindo Havana, Matanzas, Artemisa e Villa Clara, mantiveram superávits, assim como 51 municípios em todo o país.
Da mesma forma, as contas correntes do orçamento do Estado mantiveram um superávit constante durante os primeiros meses do ano, totalizando 27 bilhões de pesos.
A arrecadação tributária superou em 6,0%, graças aos ajustes tributários implementados.
A chefe de governo reiterou o compromisso do país caribenho com a estabilidade macroeconômica e o bem-estar do povo cubano, destacando a importância de continuar trabalhando de forma responsável e criativa para enfrentar os desafios atuais e construir uma economia mais forte e sustentável.
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