“A defesa recorreu da decisão de prorrogar a prisão domiciliar de Gutul e estamos aguardando a data da audiência”, disse Bayram à imprensa.
Gutul, acusada pelas autoridades moldavas de falsificar documentos e financiar ilegalmente o partido Shor, proibido na Moldávia, foi presa em 25 de março.
Inicialmente condenada a 20 dias de prisão preventiva, ela foi posteriormente colocada em prisão domiciliar. A pena, que expirou em 13 de junho, foi prorrogada por 30 dias. O Ministério Público da Moldávia pede uma pena de nove anos de prisão e cinco anos de privação do direito de exercer cargos públicos.
As tensões entre a líder da oposição Gutul e a presidenta moldava Maia Sandu aumentaram desde que a primeira venceu as eleições regionais para eleger a líder de Gagauzia em maio de 2023.
Após sua vitória na votação, Gutul deveria ter se juntado ao governo central moldavo, conforme determinado pela Constituição, mas Sandu se recusou a incluí-la.
Gagauzia, uma região autônoma localizada no sul da Moldávia, e o governo central permanecem em tensão quanto à sua posição em relação à União Europeia (UE). Sandu é a favor da integração com a UE, enquanto Gagauzia apoia a preservação das relações com a Rússia, em linha com o referendo de fevereiro de 2014.
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