De la O Levy enfatizou que o programa é de longo prazo e que todos os esforços estão sendo investidos nele, falando perante a comissão de serviços, que se reúne antes do quinto período ordinário de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular.
O ministro explicou que parte da alta demanda registrada recentemente está relacionada à compra de eletrodomésticos, à queda na produção nacional de petróleo, à escassez de gás liquefeito e às tarifas de energia elétrica.
Para reverter esse quadro, afirmou, a prioridade é recuperar a soberania energética no menor tempo possível para atender às necessidades da população e da economia, reabilitar as redes, encontrar soluções para geradores de emergência e avançar na transição energética, um desenvolvimento que considerou uma mudança cultural para Cuba.
O ministro destacou um dos principais resultados do semestre: a interrupção do declínio da produção nacional de petróleo, para o qual foram encontradas soluções financeiras, e a produção está 51 mil toneladas acima do planejado.
Ele explicou que o compromisso de entrega de gás natural à usina Energas está sendo cumprido; os parques fotovoltaicos recentemente comissionados geram 481,3 megawatts (MW) e 383 MW foram recuperados de motores a combustível, óleo e diesel.
No entanto, explicou, ainda não é possível garantir os volumes para gerar de 700 a 1.000 MW, e também há um aumento na demanda de ponta durante o horário de pico do meio-dia e da noite devido à escassez de gás liquefeito.
“Esses fatores nos impedem de reduzir os impactos a níveis que permitam a rotação dos circuitos de desligamento por uma média de quatro horas por dia”, afirmou.
Ele também garantiu que o país é incansável na busca por alternativas de combustível diferentes e inovadoras e expressou confiança de que a estratégia de recuperação do sistema elétrico do país trará resultados positivos.
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