Segunda-feira, Julho 14, 2025
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Novidades da Câmara salvadorenha na Feira do Livro da Guatemala

Cidade da Guatemala, 13 jul (Prensa Latina) A magia da 22ª Feira Internacional do Livro da Guatemala (Filgua) termina hoje, trazendo consigo lançamentos imperdíveis de El Salvador, em um dos 163 estandes deste evento cultural.

No Fórum Majadas, na capital, Kati Martínez, representante do “polegarzinho da América”, reconheceu que todas as obras trazidas são importantes, embora o público esteja mais interessado em história e pergunte pelos jovens escritores do país.

Em nome da Câmara do Livro de El Salvador, ela disse à agência de notícias Prensa Latina que muitos também estão interessados em clássicos como “Cuentos de barro”, de Salarrué (Salvador Salazar Arrué), e na poesia e ficção de Roque Dalton.

Da mesma forma, acrescentou a especialista, eles estão buscando livros da Equipo Maíz, outra de nossas parceiras participantes, que trabalha com livros educativos, como os de gênero e conteúdo diverso.

Martínez mencionou que eles têm vários títulos para crianças. “Não são muitos, mas temos alguns para os pequenos, sempre de autores salvadorenhos.” Ela exemplificou isso com “A Grande Aventura de Prudencia”, uma coletânea de poemas de Alberto Jirón inspirada na primeira mulher a concorrer à presidência na América Latina.

Também entre nós — acrescentou — está “Sivela”, romance lançado este ano por Alfonso Kijadurías, que aborda temas de amizade, ativismo e busca de identidade por meio de uma narrativa tão vibrante quanto onírica.

Ela destacou o livro de história “En las Sendas Feministas: Culturas y debates en torno al sufragismo en El Salvador, 1900-1932”, publicado pela Don Bosco University Press.

Ela lembrou que a Câmara do Livro está presente em feiras internacionais há 50 anos e esteve presente na Filgua por vários anos, e agradeceu à Câmara pela oportunidade e pelo convite.

“É muito importante porque podemos trazer o que está sendo produzido lá em El Salvador, já que há muitos autores contemporâneos que escrevem muito bem, e gostamos de trazer isso, o que é novo”, enfatizou.

É bom levar algo que as pessoas estão procurando e sair felizes, disse a especialista à agência, elogiando a participação das pessoas na Feira.

Ela refletiu que o formato digital nunca deve ser comparado ao formato impresso, porque “você pega um livro físico, folheia quando quiser e é muito mais confortável de ler”.

Além disso, se você coleciona, tem uma estante de livros em casa ou no escritório, você a organiza, pendura, exibe, e é algo de que você sempre terá orgulho, concluiu Martinez.

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