O chefe do Conselho Presidencial de Transição (CPT), Fritz Alphonse, solicitou ao Primeiro-Ministro Alix Didier, em carta, que esclarecesse certas preocupações relacionadas aos interesses do Estado haitiano.
Didier deve responder sobre a renovação do contrato com a Caribbean Port Services, que se estenderia por mais de 25 anos, algo incomum, já que estes só podem ser prorrogados por nove anos.
O segundo caso diz respeito à empresa SCIOP S.A., proprietária do Hotel Oasis, que supostamente não cumpriu seus compromissos financeiros.
O CPT também solicitou explicações sobre o sistema de produção de passaportes, já que a logística está em uma situação crítica.
Dada a sensibilidade deste serviço, o aparato político exigiu o recebimento dos documentos de licitação relacionados à seleção da prestadora de serviços responsável pela produção de passaportes.
A CPT, segundo o jornal Le Nouvelliste, solicitou informações sobre os resultados concretos alcançados com as iniciativas empreendidas, em particular aquelas relacionadas à operação da força-tarefa anti-gangues.
“Esta iniciativa visa fortalecer a responsabilização das instituições públicas e melhorar a coordenação entre os órgãos de transição”, enfatizou o jornal.
A semana que acaba de terminar também foi marcada por um apagão parcial, após a empresa estatal de eletricidade, Eletricidade do Haiti, prometer que resolveria o problema em breve.
A queda de energia começou em 17 de junho e, embora a empresa tenha conectado as instalações térmicas, não foi suficiente, deixando grande parte de Porto Príncipe no escuro.
mem/joe/glmv