O presidente da Junta Provisória garantirá o cumprimento da Constituição e da carta de transição e atuará como chefe de Estado por um período de cinco anos, renovável quantas vezes forem necessárias, até que o país seja pacificado, diz o texto publicado na edição de hoje do Diário Oficial.
Os partidos de oposição emitiram declarações criticando o decreto
Os partidos de oposição emitiram declarações criticando o decreto e chamando-o de uma manobra do presidente da junta militar, General Assimi Goita, para se perpetuar no poder.
A questão da realização de eleições para o retorno ao governo civil é um ponto de discórdia entre a junta militar que governa Mali e a Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Ecowas).
Dissidências semelhantes opõem-se aos governos interinos de Burkina Faso e Níger, todos estabelecidos após golpes de Estado militares.
À medida que as diferenças se aprofundavam, Mali, Burkina Faso e Níger acusaram a Cedeao de ser uma caixa de ressonância para as ex-metrópoles coloniais e criaram a Aliança dos Estados do Sahel, que inclui um tratado de assistência militar em caso de agressão.
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