A pesquisa indica que o agente causador desse tipo de câncer é a infecção crônica pela bactéria Helicobacter pylori, classificada pela OMS como cancerígena do grupo I desde 1994, e pode ser responsável por mais de 76% desses casos.
O estudo, coordenado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, baseia sua projeção em dados de incidência de 185 países, combinados com informações demográficas das Nações Unidas.
Também estima que milhões desses casos futuros seriam preveníveis se a infecção por H. pylori fosse erradicada por meio de um maior investimento em prevenção globalmente.
Sobre o assunto, explica-se que os humanos são o principal reservatório dessa bactéria, transmitida principalmente pelo contato direto entre humanos, especialmente durante a infância.
Dos 15,6 milhões de casos previstos pela pesquisa, 11,86 milhões (76%) são atribuídos à H. pylori, com a Ásia respondendo por 68% dos casos, seguida pelas Américas com 13% e África com 11%.
Países como Índia e China podem ser responsáveis por quase 10 milhões dos novos diagnósticos. De acordo com publicações médicas, como não existe um paciente típico, à menor dúvida ou doença, o melhor é consultar um médico para descartá-la ou iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Eles explicam que, quando os sintomas aparecem, os principais costumam ser dor de estômago e azia, que pioram quando o estômago está vazio.
Outros sintomas incluem sensação de estômago cheio ou inchaço abdominal, fome e vontade de comer de uma a três horas após as refeições, náusea leve, perda de apetite, perda de peso involuntária, arrotos, fezes com sangue ou escuras e vômitos com sangue.
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