Por outro lado, as autoridades relataram “cerca de uma dúzia de mortes” nos confrontos de rua que as obrigaram a isolar o centro da capital do resto do país e a tomar outras precauções, apesar de as perdas materiais terem sido “consideráveis devido à destruição de janelas e saques”, de acordo com a versão oficial distribuída em um comunicado nas redes sociais.

O Knhrc disse em sua declaração que “condena com todas as suas forças todas as violações dos direitos humanos e exige a responsabilização de todas as partes envolvidas, incluindo a polícia e a população civil”. “Além disso, enviamos nossas condolências a todos aqueles que perderam seus entes queridos e desejamos uma rápida recuperação aos feridos”, acrescentou.

Os protestos foram convocados para comemorar o Saba Saba, uma onda de confrontos entre manifestantes antigovernamentais que, em junho de 1990, envolveu o país do leste da África em uma erupção de protestos exigindo reformas políticas que custaram a vida de centenas de pessoas.

Dessa vez, no entanto, os participantes pediram a renúncia do presidente William Ruto, como nos protestos da semana passada, nos quais uma dúzia de pessoas foi morta por tiros supostamente disparados por agentes da lei para dispersar as manifestações.

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