Com o recente desempenho histórico nesses eventos regionais realizados nos Estados Unidos, o técnico da seleção azul e branca, o mexicano Luis Fernando Tena, deve planejar desde já os seis melhores confrontos de seu processo.
Ao chegar a este país na última sexta-feira, o capitão da equipe, José Carlos Pinto, disse que deixaram de lado o medo ou o respeito pelos adversários: “Saímos para jogar, para buscar a vitória. E foi assim que conseguimos vitórias importantes”.
Ele considerou que a equipe chega “muito bem em termos de ânimo e também em termos futebolísticos”, mas pediu para não quebrar o trabalho coletivo agora que cada jogador retorna ao seu clube.
“Estamos ganhando respeito, subindo no ranking, mas temos que continuar nesse caminho. Como disse o professor (Tena), não devemos nos contentar com o que conquistamos”, acrescentou.
O também zagueiro Óscar Castellanos comentou, por sua vez, que “antes da Copa Ouro nós acreditávamos; agora, ainda mais”. O meio-campista Stheven Robles compartilhou que ficaram com boas sensações, “é preciso virar a página para estar novamente na seleção e poder se classificar para a Copa do Mundo”.
Em entrevista ao jornal Marca, o goleiro titular Nicholas Hagen, que saiu lesionado da Copa Ouro, confessou que eles têm feito mudanças e que os jogadores estão totalmente comprometidos para que isso seja alcançado.
Não se pode garantir nada, mas se há algo que temos dito é que este grupo vai dar tudo de si para cumprir isso, ressaltou.
Entre 5 e 7 de setembro, os da terra do quetzal receberão, no grupo A, na terceira e última janela pré-mundialista, El Salvador, e três dias depois enfrentarão o Panamá como visitantes. Em outubro, os da seleção bicolor viajarão para Suriman e depois para a nação vizinha, para em novembro esperar pelos canaleros e caribenhos.
Os líderes de cada um dos três segmentos avançarão para o encontro universal, enquanto dos três segundos colocados sairão os dois melhores para uma repescagem intercontinental.
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