Em mensagem publicada no Telegram, Basal pediu um cessar-fogo que salvaria as vidas dos mais de dois milhões de palestinos que vivem naquele território, sob brutal agressão sionista desde outubro de 2023.
“Os civis não fazem parte desta guerra e não devem arcar com as consequências do atraso nos entendimentos políticos”, enfatizou. O porta-voz também instou o mundo a tomar medidas urgentes para salvar os habitantes do enclave costeiro.
O funcionário denunciou as inúmeras pessoas presas sob os escombros, bem como o número de “feridos sem medicamentos e deslocados sem abrigo”.
Nesta semana, Basal acusou o Exército israelense de impedir que equipes da Defesa Civil chegassem às casas destruídas na cidade de Gaza, no norte do país, apesar dos relatos de inúmeros corpos sob os escombros em decorrência do bombardeio.
Mais de 57 mil palestinos morreram na ofensiva militar israelense contra Gaza, iniciada em outubro de 2023, enquanto 134 mil ficaram feridos, além de milhares de desaparecidos, segundo dados oficiais.
Nas últimas horas, as negociações para um cessar-fogo avançaram após o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) aceitar o texto apresentado pelos mediadores, embora tenha exigido algumas pequenas alterações.
O Hamas exigiu a retirada militar de grandes áreas de Gaza, conforme acordado na trégua anterior de janeiro, e o fim do mecanismo de ajuda criado por Israel e pelos Estados Unidos, amplamente criticado pela ONU por sua seletividade.
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