A “Grande Bouclé” não larga em solo francês há quatro anos e o fará em um percurso relativamente plano, onde poderá ocorrer o primeiro sprint de uma clássica programada para acontecer até 27 de julho. Serão 21 etapas, 3.320 quilômetros a serem superados e 176 ciclistas competindo, divididos em 22 equipes.
Entre os favoritos para o sábado estão os velocistas belgas Tim Merlier (Soudal–Quick-Step) e Jasper Philipsen (Alpecin–Deceuninck), o italiano Jonathan Milan (Lidl–Trek) e o eritreu Biniam Girmay (Intermarché–Wanty), vencedor da camisa verde no ano passado.
Quando se trata de candidatos à camisa amarela do Tour de France, dois nomes vêm à mente: o esloveno Tadej Pogacar (UAE Team Emirates XRG) e o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma–Lease a Bike), que têm sido a força dominante nos últimos cinco anos.
O ciclista balcânico venceu em 2020 e 2021 e reconquistou o título em 2024, que o escandinavo havia lhe tirado em 2022 e 2023.
Quebrar a hegemonia Pogacar-Vingegaard parece estar ao alcance do belga Remco Evenepoel (Soudal-Quick-Step), bicampeão olímpico em Paris 2024 e terceiro na “Grande Boucle” anterior.
Ele reviverá boas lembranças no dia 27 de julho, antes da cerimônia de encerramento na icônica Champs-Élysées, com a subida do pelotão à colina de Montmartre, onde brilhou sob as cinco argolas.
Serão seis ciclistas da América Latina competindo: os colombianos Einer Rubio (Movistar Team), Santiago Buitrago (Bahrain Victorious), Sergio Higuita e Harold Tejada, da XDS Astana Team, o equatoriano Jhonatan Narváez (UAE Team Emirates XRG) e o argentino Eduardo Sepúlveda (Lotto).
A região tem apenas uma vitória no Tour de France, conquistada em 2019 pelo colombiano Egan Bernal, e este ano seus representantes não parecem em condições de aspirar ao pódio.
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