Em nota, o governo sandinista destacou a resistência do povo cubano, que qualificou de heroica, e afirmou que a nação caribenha é um exemplo e uma fortaleza para os povos do mundo.
“Ao aprofundar o bloqueio desumano e criminoso contra Cuba, o governo dos Estados Unidos apenas revela sua intenção doentia e odiosa de destruir um país, um povo e uma Revolução que jamais vencerão”, enfatizou.
A declaração, assinada pelos copresidentes Daniel Ortega e Rosario Murillo, acrescentou que, apesar de todas as tentativas dos imperialistas da Terra, a Revolução Cubana e seu grande povo souberam enfrentar os desafios com honra.
Nesse sentido, ele garantiu que Cuba continuará essa luta, pois no sangue valente dos cubanos reside “o DNA de nossos patriotas americanos e caribenhos, que, com Fidel Castro, Raúl Castro e a Revolução Cubana, souberam lutar com dignidade, coragem e honra vitoriosa”.
Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um memorando que intensifica a política de linha dura de seu governo contra Cuba e reverte as medidas implementadas por seu antecessor, Joe Biden.
A diretiva, divulgada em um comunicado divulgado pela Casa Branca, implementará uma proibição legal ao turismo dos EUA em Cuba.
O documento restabelece e fortalece a sólida política em relação a Cuba implementada durante seu primeiro mandato e garantirá o cumprimento “por meio de auditorias periódicas e registros obrigatórios de todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos”.
Também especifica que se opõe a petições nas Nações Unidas e em outros fóruns internacionais que exijam o levantamento da medida unilateral.
Com o documento, o presidente republicano renovou a proibição de quaisquer transações financeiras diretas ou indiretas com entidades cubanas, como o Business Administration Group S.A. (GAESA) e suas subsidiárias.
Nesta terça-feira, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel descreveu o novo plano adotado por Washington contra Havana como agressivo, afirmando que ele reforça ainda mais o cerco e atende a interesses mesquinhos, não representativos da maioria dos cubanos.
“O objetivo: causar o maior dano e sofrimento possível ao povo. O impacto será sentido, mas não seremos derrotados”, escreveu o presidente em seu perfil na plataforma de mídia social X.
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