O território, localizado a mais de 270 quilômetros a leste de Havana, informa 22 anos consecutivos sem recém-nascidos cegos devido a essa condição, graças a um programa de detecção precoce dessa patologia formado por especialistas de diferentes áreas da saúde.
De acordo com a Dra. Zoila Fariñas, líder do projeto e especialista em oftalmologia de segundo grau, durante mais de duas décadas a província central tratou 1.338 crianças, com uma prevalência de apenas 5%, um indicador semelhante aos melhores padrões internacionais.
De acordo com o especialista, Cuba utiliza tratamentos de vanguarda em nível mundial, baseados na aplicação de medicamentos diretamente no interior do globo ocular ou no uso de tecnologia a laser, sempre com resultados animadores que garantem a qualidade de vida das crianças.
A criação em Cuba de enfermarias de cuidados intensivos para recém-nascidos, capazes de salvar crianças prematuras de 27 e 28 semanas, é parte dos sucessos desse programa, sustentado mesmo em meio às difíceis condições econômicas do país, explicou o Dr. Yandry Machado, chefe do Programa Mãe e Filho (PAMI) no território central cubano.
O projeto de retinopatia da prematuridade faz parte das ações de prevenção do PAMI, uma estratégia que busca o atendimento integral ao recém-nascido e tem mostrado resultados em países como México e Estados Unidos.
mem/ysd/bm