Uma reunião de crise interministerial presidida pelo Ministro do Interior, Bruno Retailleau, foi realizada no dia anterior, resultando em decisões de fechamento total ou parcial de 200 escolas e na emissão de diretrizes para o sistema educacional de 45.000 pessoas.
Por sua vez, a região de Paris impôs restrições de tráfego nas rodovias diante de um episódio de onda de calor que levará os termômetros a cerca de 40 graus Celsius em várias partes do país.
A agência Météo France colocou ontem 84 departamentos sob alerta laranja, o segundo nível mais alto, uma medida da qual apenas os territórios localizados entre o noroeste da Bretanha e o nordeste de Pas-de-Calais, na costa atlântica, escaparam.
Citada na imprensa, a Ministra da Transição Ecológica, Agnès Pannier-Runacher, considerou que esse é um cenário sem precedentes, devido a uma onda de calor que atingirá seu pico amanhã ou quarta-feira.
De acordo com as previsões, as temperaturas mais altas devem ser registradas nesta segunda-feira em áreas próximas ao Mar Mediterrâneo, enquanto em Paris os termômetros podem chegar a 35 graus Celsius.
Na França, toda onda de calor lembra a de 2003, que deixou 15.000 mortos. Por isso, as autoridades insistem em manter a hidratação, evitar exercícios físicos pesados e dar atenção especial aos mais vulneráveis, como crianças, idosos e doentes.
Hoje pode ser o segundo dia mais quente registrado desde 1947 em solo francês para o sexto mês do ano, superado apenas por 28 de junho de 2019.
ro/wmr/bm