A África do Sul participa da conferência, convocada a convite do Presidente do Governo Espanhol, Pedro Sánchez Pérez-Castejón, e do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, com uma delegação liderada pelo Ministro das Relações Internacionais e Cooperação, Ronald Lamola.
De acordo com um comunicado oficial divulgado em Pretória, o Presidente Cyril Ramaphosa nomeou Lamola como Chefe da Delegação após recentes desenvolvimentos políticos nacionais (diferenças dentro do Governo de Unidade Nacional) que exigem monitoramento e gestão rigorosos.
A Presidência observou no texto que a conferência visa abordar questões novas e emergentes no financiamento para o desenvolvimento, incluindo a necessidade de implementar integralmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reformar a arquitetura financeira internacional.
A participação da África do Sul na Cúpula, explicou, alinha-se com os objetivos de solidariedade, igualdade e sustentabilidade da Presidência pro tempore do G20 da África do Sul, complementando e apoiando os objetivos das Cúpulas de reestruturar o sistema financeiro global em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Paralelamente à Quarta Cúpula, a África do Sul convocou um evento paralelo sob o tema: “Construindo uma Agenda Comum para Alcançar a Sustentabilidade da Dívida nas Economias em Desenvolvimento”.
A África do Sul busca, por meio da cooperação e colaboração, promover soluções sustentáveis para enfrentar os altos déficits estruturais e os desafios de liquidez, e estender o alívio da dívida às economias em desenvolvimento, que afetam desproporcionalmente os países africanos, acrescentou o comunicado.
O evento paralelo reúne as principais vozes de diversas iniciativas relacionadas à dívida para identificar sinergias e áreas de convergência. O documento conclui que busca consenso e destaca soluções amplamente apoiadas.
A delegação sul-africana é composta pelo Ministro da Presidência para Planejamento, Monitoramento e Avaliação, Maropene Ramokgopa; pelo Vice-Ministro das Finanças, David Masondo; e por altos funcionários do governo.
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